domingo, 6 de setembro de 2009

Maçonaria ??? Por que???? Aqui???? Leiam...

Um assunto que eu li, num blog (Antena Cristã), que eu indico a todos, li sobre a Maçonaria, e achei interessante, por isso, ta ae pra vocês....



Por dentro das sociedades secretas

Como funcionam no Brasil os grupos centenários que atuam de forma reservada nos campos político, social e espiritual.

ROMPENDO O PRECONCEITO Os maçons da Glada, que seguem a tradição francesa, aceitam mulheres como membros da Ordem.

esde que a Maçonaria protagonizou o best-seller "O Código da Vinci", de Dan Brown, como guardiã da linhagem de Cristo, as sociedades secretas viraram alvo de curiosidade e um filão para livros e séries de tevê. Na próxima obra de Brown, "O Símbolo Perdido" - com lançamento previsto para 15 de setembro nos Estados Unidos -, será a vez de as organizações Skull and Bones (Caveira e Ossos) e Illuminati ganharem visibilidade nos bastidores do poder americano.
Entre fatos e teorias conspiratórias, pouco se sabe sobre o papel desses grupos fora dos romances, até porque o sigilo sempre foi a marca deles. Ultimamente, porém, algumas organizações fundadas há centenas de anos, como a Maçonaria, a Rosa Cruz e a Sociedade Teosófica, começam a deixar a zona das sombras. Com isso, podem ser consideradas sociedades discretas, em vez de secretas. Elas têm sites na internet, sedes com seu nome, universidade e até um canal de tevê, mas cultivam o mistério ao manter rituais em segredo.




Há outras ordens, como Golden Dawn, Illuminati, Templários e Priorado de Sião, que tiveram importância histórica no passado. Por isso, é comum tentar ressuscitá-las em todo seu esplendor, mas hoje subsistem apenas em grupos isolados, sem bases históricas, institucionalização ou reconhecimento entre as demais organizações. "Tem muita gente louca no meio, muitos são ex-maçons e se envolvem apenas nas questões filosóficas", diz o pesquisador Sérgio Pereira Couto, autor de 20 livros sobre o tema.Divergentes no campo de atuação, as ordens discretas são caracterizadas pelos rituais, pelo processo de iniciação em graus, pela hierarquia formal e o passado de perseguição religiosa. Atraem pessoas intelectualizadas, espiritualizadas e influentes. Os membros se encontram todas as semanas em locais reservados e discutem temas que vão da espiritualidade às questões sociais. Não há referência a uma religião específica. Enquanto os maçons, de inclinação política, se dedicam às ações filantrópicas e aos debates sobre a soberania nacional, os rosa-cruzistas optam pelo mergulho profundo nos estudos esotéricos, que remontam às escolas de mistério do antigo Egito, e os teosofistas se dedicam a temas como parapsicologia e metafísica








Comportamento:


Por dentro das sociedades secretasComo funcionam no Brasil os grupos centenários que atuam de forma reservada nos campos político, social e espiritualCarina RabeloDas três, a Maçonaria é a mais estruturada no mundo. Marcada pelo passado revolucionário, a organização perdeu importância política desde a década de 50 e está descentralizada em várias dissidências. As duas principais correntes são o Grande Oriente, de tradição inglesa, e a Grande Loja, de influência francesa. A primeira é rica e conservadora, tem presença de deputados e inclui a "Bíblia" como parte do ritual. A outra, mais modesta, está voltada para os ensinamentos esotéricos. Para se filiar à ordem, é necessário o convite de um dos integrantes.



No Brasil, a Grande Oriente se organiza com a mesma estrutura do Estado. Na pirâmide hierárquica, ocupa o Poder Executivo o grão-mestre geral Marcos José da Silva, acompanhado dos grandes ministros do Poder Legislativo e Poder Judiciário. Ele é eleito por voto direto e tem mandato de quatro anos. Os tribunais são acionados para julgar irregularidades cometidas pelos maçons, com base no Código Maçônico, legislação própria que pune infrações, como revelar os sinais de reconhecimento dos membros.


A Secretaria de Relações Exteriores é responsável pelos acordos entre o Grande Oriente do Brasil (GOB) e os templos de outros países, chamados de lojas. A Secretaria de Planejamento é incumbida da elaboração dos projetos que aproximam os maçons da comunidade e da ampliação dos convênios que beneficiam a irmandade.

O Grande Oriente do Brasil é tão conservador que não aceita mulheres. "As lojas ligadas à tradição francesa já superaram o preconceito contra a iniciação feminina", afirma Vera Facciollo, grã-mestra adjunta da Grande Loja Arquitetos de Aquário (Glada), seguidora da corrente mais moderna. Ela reúne documentos que comprovam a forte presença da mulher na história da organização e pretende publicá-los em um livro no próximo ano.


Até recentemente, creditava-se à Maçonaria brasileira influência nas votações do Congresso. Segundo o historiador Marco Morel, autor do livro "O Poder da Maçonaria", porém, os maçons não têm força nenhuma para decidir os rumos da política nacional nem representam uma base eleitoral significativa. "Hoje, são apenas membros de um clube de fraternidade que se dedicam à filantropia e à ajuda mútua", afirma. Entre os benefícios de algumas lojas está o fundo de pensão que beneficia viúvas de maçons com até R$ 40 mil.


A política está longe dos interesses dos rosacruzistas, que evitam discussões polêmicas e não acreditam no acaso. Para eles, cada ação ocorre pela interferência de uma força maior. A Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz (Amorc) é a organização mais representativa no Brasil. Entre as sociedades discretas, são as mais reservadas.

De acordo com a numerologia, a cada ciclo de 108 anos, se recolhem aos ensinamentos internos e se afastam da visibilidade social. O próximo é em 2017. Estão divididos entre aprendizes e mestres e têm de cumprir os 12 passos na iniciação para subir na hierarquia.

Na capital paulista, onde funciona um dos maiores templos do País, as sessões fechadas aos membros ocorrem durante a semana. Aos sábados, são oferecidas atividades abertas ao público, com práticas de meditação e palestras sobre psicologia e espiritualidade. O casarão é decorado com elementos da cultura egípcia, esfinges no jardim, paredes com hieróglifos e pictografias.


O templo - com entrada restrita aos membros e aberta ao público apenas em funerais, casamentos e batizados - impressiona pela suntuosidade dos elementos simbólicos. A porta de bronze com pictografias egípcias em alto relevo, a iluminação com velas e o pé-direito alto do local sagrado lembram a grandiosidade das pirâmides egípcias. Não é necessário convite para se filiar.

Os estudantes recebem em casa monografias sobre medicina, psicologia, egiptologia, música, ciências físicas e tradições esotéricas e podem complementar o aprendizado na Universidade Rose Croix International, na cidade de San Jose, na Califórnia (EUA). "O objetivo é despertar o potencial interior do ser humano", afirma José Augusto Rodrigues, grande-conselheiro da Ordem.


Mais aberta das três, a Sociedade Teosófica tem como característica o interesse por estudos sobre astrologia, matéria física e extracorpórea. É uma espécie de sociedade ecumênica com caráter holístico - ligada às ordens de mistério e ocultismo da antiguidade - que estuda os fenômenos físicos e espirituais. A sociedade está dividida em instrutores e membros e tem como lema "não há religião superior à verdade". Funciona como uma escola, com cadeiras voltadas para uma lousa.


Ao som de música erudita tocada ao vivo no piano, os membros recebem ensinamentos divididos em mistérios menores (essência espiritual do ser humano e a consciência emocional) e mistérios maiores (práticas físicas que possibilitam o conhecimento de supostos poderes do ser humano, como clarividência e capacidade de sair do corpo).


"Pessoas despreparadas para este aprendizado mais profundo podem enlouquecer", alerta Antônio Carlos Jorge, presidente do grupo em São Paulo. Segundo ele, são práticas que não podem ser feitas apenas para satisfazer um desejo pessoal. O interesse pelas sociedades secretas não é fomentado por segredos ou criptografias milenares, na opinião do pesquisador Sérgio Pereira Couto. Seria a possibilidade de convívio social com algo exclusivo que move os interessados. "É um desejo de fazer parte de um pequeno clube secreto e obter um conhecimento hermético, reservado a alguns membros", diz.


"Os códigos de cumprimento e reconhecimento acessíveis a poucos também exercem fascínio", afirma. Para Eliane Gouveia, professora de antropologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), além do desejo de ser reconhecido pelas hierarquias internas - o que nem sempre ocorre na vida real -, os iniciados têm acesso a outras formas de pensar. "É a busca por um saber que preenche a necessidade de subjetividade do indivíduo", afirma. Algo compreensível numa era de individualismo e de crise de valores.


Fonte: Isto É


Grão-mestre diz que corporação viu necessidade de voltar às atividades políticas, embora não partidárias

"Para falar com o grão-mestre, tecle 30." A suave voz feminina da secretária eletrônica que atende ao telefone do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro (GOB-RJ) desfaz o que poderia restar de mistério em relação à maçonaria brasileira, transformada, 186 anos após a Independência do Brasil que ajudou a fazer, em uma organização basicamente beneficente. Ainda fiel às cerimônias que herdou dos primeiros mestres maçônicos brasileiros, o GOB tenta agora, porém, voltar a atividades políticas, embora não partidárias. Há três anos, desenvolve campanha pela soberania nacional na Amazônia. O Grande Oriente é a maior e uma das três Grandes Obediências em que se dividem os maçons no País; as outras são a Grande Loja Maçônica e os Grandes Orientes Independentes.


"Hoje, com a restauração da democracia, a ordem está sentindo a necessidade de novamente trabalhar junto aos anseios populares", diz o grão-mestre do GOB-RJ, Eduardo Gomes de Souza, em entrevista no gabinete do Palácio Maçônico do Lavradio, sob o "olhar" de um retrato de José Bonifácio - primeiro grão-mestre da ordem, fundada em junho de 1822. "Sentimos que os órgãos que deveriam representar o povo não estão cumprindo seu papel. Mas não recebemos nada do governo. Somos totalmente independentes." Para a eleição de 2008, o GOB elaborou um documento, que enviou aos 12 candidatos a prefeito do Rio.

O grão-mestre lembra que o caráter político da maçonaria no Brasil foi forte na Independência, na Abolição e na Proclamação da República, mas explica que, a partir da ditadura do Estado Novo, por conta do fechamento institucional, "os maçons se recolheram e passaram a exercer a beneficência, o auxílio aos menos favorecidos". O mesmo aconteceu durante a ditadura militar, período em que, segundo ele, a maçonaria não foi às ruas "nem para defender nem para atacar" o governo autoritário. Souza reconhece que maçons, individualmente - muitos eram oficiais das Forças Armadas -, participaram do regime. "Mas nenhum grande líder da Revolução de 64 era maçom", garante.


Souza reconhece que muitas lendas que envolvem a maçonaria foram incentivadas pelos próprios maçons, como maneira de afastar os curiosos. "Hoje, no mundo moderno, não dá mais para mantê-las", diz, sorrindo. "A ordem está muito desmistificada." No fim do século 19, integrantes da Igreja Católica chegaram a acusar os maçons - que tinham no segredo uma de suas práticas mais características - de satanismo.


Hoje, a maçonaria tem até sessões públicas, mas no passado era muito diferente. "Minha avó foi entrar pela primeira vez numa loja maçônica convidada por minha mãe, para assistir a uma solenidade com meu pai", compara Souza, filho e neto de maçom, professor universitário e há 28 anos na instituição.


Embora repita a origem para a instituição reconhecida pelos historiadores - corporações de ofícios de construtores, sem ligação a nenhum feudo ou comuna, com liberdade para circular pela Europa na Idade Média, que em 1717 se constituíram na maçonaria, na Inglaterra -, Souza também relata supostas ligações com os templários.


Segundo ele, "existe a idéia" de que os cavaleiros do Templo de Jerusalém, quando perseguidos pela Igreja e pela França, no século 14, ocultaram-se nas corporações de construtores.


"Temos na nossa ordem influência muito grande dos templários, como a beneficência", diz. O braço do GOB para adolescentes, a Ordem De Molay, é uma alusão a Jacques de Molay, último grão-mestre templário. Souza também fala da suposta influência de Pitágoras, que "teve um lado esotérico", nas corporações de construtores. Os maçons gostam ainda de lembrar suas origens democráticas. Souza conta que a ordem, inicialmente, por sua raízes inglesas, era monárquica e, depois de chegar à França, embebeu-se dos ideais libertários da Revolução.


POTÊNCIAS

O Grande Oriente do Brasil é a única potência maçônica que pratica os seis ritos maçons, segundo Souza. Rito, explica ele, é uma forma de realizar as atividades dentro da loja maçônica - a unidade básica de organização da instituição. Dois ritos, o Brasileiro e o Francês Moderno, são específicos do GOB; outros três são comuns às três Grandes Obediências (são o Escocês Antigo e Aceito, o de York e o Schroder, de origem alemã); e um, o Adonhiramita, é praticado pela Grande Loja e pelos Grandes Orientes Independentes.


Segundo Souza, há cerca de 300 mil maçons brasileiros, dos quais 150 mil são do GOB, sediado em Brasília. O Grande Oriente do Brasil tem estrutura que replica o Estado: um grão-mestre nacional e grão-mestres estaduais, eleitos por quatro anos, e até poderes legislativo e judiciário internos, além de um ministério público e um tribunal eleitoral. Na base, estão as lojas, cada uma dirigida por um venerável.


Até 1978, teve sua sede nacional no Palácio Maçônico do Lavradio, onde estava desde a década de 1840, hoje tombado. Para se tornar integrante do GOB (só homens podem ser maçons, mulheres têm organização própria), o candidato deve ser convidado, apresentar certidões negativas e passar por processo de seleção. Souza diz que a entidade tem "de desembargadores a motoristas de táxi" .


A Grande Loja Maçônica e os Grandes Orientes Independentes têm estruturas estaduais mais autônomas e confederativas.

Fonte: Estadão


Campo Grande vai contar com o primeiro templo maçônico exclusivamente feminino do Brasil. O local, denominado Templo Maçônico Feminino das Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas “Divina Luz do Oriente nº. 01”, “Filhas da Luz nº. 02” e “Obreiras da Arte Real nº. 03”, também será a sede do Grande Oriente Feminino do Estado de Mato Grosso do Sul – GOFEMS.
O lançamento do templo é um marco na maçonaria feminina sul-mato-grossense. O espaço garantirá independência administrativa e ritualística na condução das lojas, o que não é comum no meio maçônico, pois a maioria das lojas utiliza templos alugados e até mesmo espaços adaptados para seu funcionamento.
O terreno é de 1.440m², sendo de obra construída 246m² e capacidade para acomodar 200 pessoas. Foi erguido em terreno próprio e também com recursos de promoções e cotização das irmãs.
A inauguração acontece hoje, dia 20 de agosto, às 20 h, na rua Anhembi, 136 – Bairro Aero Rancho, em Campo Grande.
Um pouco da história - Em 17 de setembro de 2002, sete mulheres fundaram a Loja Maçônica Feminina do Estado de Mato Grosso do Sul, chamada de Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Divina Luz do Oriente nº 01”.
No dia 14 de maio de 2005, um grupo de mulheres já bem maior e com requisitos suficientes, opta por dividir-se e criam mais duas Lojas denominadas Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Filhas da Luz nº 02” e Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Obreiras da Arte Real nº 03”. É fundado o Grande Oriente Feminino do Estado de Mato Grosso do Sul – GOFEMS, atualmente presidido por DALCIZA ALVES DE OLIVEIRA.
A nova sede é dedicada a apenas três graus (1 ao 3) (simbólicos), mas já foi projetada para atender futuramente outras escolas de graus mais elevados (do 4 ao 33).
A Maçonaria Feminina no Estado de Mato Grosso do Sul possui em seu quadro as obreiras, que são, na maioria, esposas de maçons e exercem atividades como profissionais liberais, comerciantes, odontólogas, advogadas, empresárias, professoras e funcionárias públicas.
A Ordem Maçônica é uma instituição associativa de mulheres que congregam entre si, com o fim de viver em perfeita igualdade, intimamente ligadas por laços de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se umas às outras, na prática da virtude.
É uma escola, não só de moral como também de filosofia social e espiritual. Um sistema, revelado às maçons por alegorias e ensinado através de símbolos, guiando adeptas à prática e ao aperfeiçoamento dos seus mais elevados deveres.
Praticando o bem sobre o plano social e moral, a Maçonaria reúne as mulheres como irmãs, sem indagar suas crenças religiosas ou políticas, aceitando que sejam iniciadas em seus Mistérios somente aquelas que crêem em DEUS.
Praticam-se a filantropia e solidariedade às comunidades, tendo realizado diversas benemerências junto a entidades assistenciais de Campo Grande, no Setor de Oncologia do Hospital Regional, AACC, Juliano Varela, Projeto Anhanguera, Projeto Pequeno Cidadão, Associação dos Renais Crônicos e Presídio Feminino.
Fonte: MS Notícias
É isso ae galera, tirem suas conclusões, ou então que sirva só como mais uma informação pra vida de todos...

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